Vagamos pelo petróleo céu da noite. Buscando a lua que desmancha no rio a sua espada de prata cintilante. Sorvemos o barulho indescritível dos sapos, rãs, insetos e o suave assobio das árvores noturnas. Atravessamos a ponte de madeira presa ao cipó. Somos bichos estranhos que na escuridão dos mistérios da noite equalizamos em perfeita comunhão. O que vêem os olhos da coruja quando nos olham? Uma só agulha cerzindo o universo.
Sobre Voar
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Fechou os olhos. Serrou os dentes. Respirou fundo. Escutou sua alma. Ouviu
silêncio. Abriu os olhos. Viu o chão.
Há 12 anos
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