Fim.

É, foi o fim. Foi amor em texto. Noite Shakespeareana e sonetos da fidelidade. A musa inspiradora de grandes olhos azuis. Ela se apaixonou pelo que ele escrevia.

E os dois se amaram em letras, parágrafos, pontos e virgulas. Exclamações e beijos de fantasia. E tudo acabou, os beijos acabaram, as segundas-feiras juntos acabaram, as asas negras que rompiam barreiras e as foices que abriam caminhos.
O que sobrou? O texto, pois é só isso que ele sabe fazer. Ela foi pra outra. Ele ficou na mesma. Escrevendo textos sem conteúdos e narrando aventuras derreístas. Ele é crônica. Realmente, um texto vazio. Como este. E para você, dedicado leitor, toda essa paixão de inverno acabou como o arquivo número 10 de julho de 2009. E para mim, narrador, o fim foi na farmácia.

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